Uma estudante de 13 anos foi brutalmente agredida por mais de 20 colegas durante o recreio na Escola Estadual Rafael Rueda, em Cuiabá, no dia 27 de novembro. Além dos golpes, a adolescente teve o rosto sujado com cal.De acordo com familiares, a jovem foi alvo de racismo e intolerância religiosa. Eles relatam que, no momento do ataque, ela teria sido chamada de “macumbeira” e “do diabo”. A família afirma ainda que, após o episódio, a coordenação apenas liberou a estudante, sem acionar imediatamente os responsáveis ou oferecer acolhimento adequado.
Os parentes também denunciam que, ao buscar esclarecimentos na escola, foram tratados com descaso. Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que tomou conhecimento do caso assim que ocorreu e que, junto à Diretoria Metropolitana de Educação (DME), adotou as medidas necessárias. O órgão destacou que o Núcleo de Mediação Escolar mantém ações permanentes de prevenção à violência, como iniciativas contra bullying, racismo, cyberbullying e intolerância religiosa, além de encaminhar suspeitas de atos infracionais às autoridades competentes.
A Seduc reforçou ainda o compromisso com uma escola pública inclusiva, segura e antidiscriminatória.